Profissionais da saúde e idosos vão receber as primeiras vacinas no Rio Grande do Sul

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Os profissionais da área da saúde e os idosos que residem em asilos (instituições de Longa Permanência de Idosos) formam o grupo inicial que irá receber as primeiras vacinas contra o coronavírus, causador da Covid-19, no Rio Grande do Sul. A decisão da Secretaria Estadual de Saúde (SES) acompanha o Plano Nacional de Vacinação Contra Covid-19 anunciado pelo Ministério da Saúde em 16 dezembro de 2020. 

A secretária estadual de Saúde, Arita Bergmann, explica que o Brasil receberá 2 milhões de vacinas do laboratório AstraZeneca, que serão importadas da Índia e distribuídas proporcionalmente ao contingente populacional de cada estado. Ela sinaliza que para atender esses dois públicos, trabalhadores da saúde que atuam direto no setor de Covid-19 e idosos em asilos, seria necessário 1 milhão de doses para o RS.

“Evidentemente, não iremos ganhar isso, mas, a partir do que tivermos, iremos usar o mesmo critério igualitário de distribuição, conforme a população de cada região”, esclarece. Ainda, de acordo com Arita, o Estado deve receber as doses até o fim de janeiro, fato que, se concretizado, será seguido pelo começo imediato da imunização. “Assim que recebermos o lote, vamos transportá-lo para as 18 centrais regionais de refrigeração e começar o processo”, afirma.

A gestora da pasta destaca que o Estado se prepara este momento desde o ano passado e está abastecido com todos os insumos necessários para entrar na primeira fase de aplicação. “Temos 4,2 milhões de seringas com agulha e fizemos um pregão para adquirir mais 10 milhões de seringas”, descreve ela, que reforça que as universidades ofereceram ultrafreezeres para guardar as vacinas. “Além disso, o Estado deve fornecer 350 câmaras de conservação para municípios que tenham até 100 mil habitantes”, relata.  

Sobre a logística, Arita enfatiza que há um sistema adequado de transporte: “Muitas empresas privadas disponibilizaram um volume expressivo de ajuda para o transporte”, conta. A secretária disse que o Exército Brasileiro pode colaborar com as entregas de vacinas, deliberação que ainda está em análise pelo Governo Federal.


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