A importância das relações sociais na terceira idade

Fonte: https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/especial-publicitario/bem-viver-em-minas/noticia/2021/02/09/a-importancia-das-relacoes-sociais-na-terceira-idade.ghtml

 
 

Já vimos aqui no Bem Viver em Minas que as relações sociais são importantes para qualquer indivíduo, em qualquer fase da vida. No entanto, o assunto ganha ainda mais relevância quando é discutido no âmbito da necessidade de socialização dos idosos e os possíveis benefícios que a interação com outras pessoas pode trazer para a saúde física e mental das pessoas da terceira idade.

Pesquisas e estudos feitos em todo mundo vêm provando ao longo dos anos, que os idosos com mais relações sociais gozam de mais bem estar e adoecem menos. Em um país como o Brasil que segundo o ministério de saúde em 2030, terá mais idosos do que crianças de 0 a 14 anos, é importante trazer à tona os fatores que contribuem para uma melhor qualidade de vida da população idosa, principalmente no que diz respeito às relações sociais nessa faixa etária.

“Idosos tatuados”

Praticar esportes , viajar, se reunir com os amigos, namorar, dançar. Atividades que até então era relacionadas à juventude, nos últimos anos passaram a ser reivindicadas também por uma parcela cada vez maior de pessoas com mais de 60 anos de idade e que não abrem mão de chegar à terceira idade com qualidade de vida. “É o que costumo definir como 'idosos tatuados'. São pessoas que viveram juventudes intensas, alguns deles grandes rebeldes, o que faz com que hoje tenham necessidades diferentes dos idosos de 30 anos atrás. Uma delas é a necessidades é de se relacionar em toda a sua amplitude de possibilidades”, explica Alessandro Ferreira, vice-presidente comercial e de marketing do Grupo Pardini, patrocinador dos projetos de diversidade, inclusão e acolhimento., um dos convidados do Bem Viver Em Minas para debater o assunto.

“É preciso se relacionar com seus familiares, com seus vizinhos, na internet e ainda de forma afetiva e sexual”, complementa. O especialista cita a experiência pessoal para destacar a importância da presença da família na vida de um idoso. “No meio do ano passado, por conta da pandemia, eu trouxe minha mãe, de 77 anos, de Montes Claros, para morar na minha casa, em Belo Horizonte. E a interação entre as gerações que está ocorrendo entre ela e os meus filhos de 8 e 12 anos, tem sido tão proveitosa e saudável para ambos”, salienta Alessandro, que reforça a melhoria na qualidade de vida da mãe por conta da convivência e da troca de experiências com os netos. “Sou um privilegiado de presenciar a cena do meu filho de 12 anos ensinando minha mãe a jogar videogame”.


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